Desde cedo, Isabel Solendo descobriu sua paixão pela programação, incentivada por amigos do primeiro ciclo escolar. Ao ingressar no Instituto de Telecomunicações (ITEL), encontrou um ambiente que alia teoria e prática, permitindo-lhe desenvolver soluções tecnológicas inovadoras.

Como estagiária do Centro de Desenvolvimento de Competências (CDCI), Isabel contribui para a criação de um sistema de gestão escolar e do site do ITEL. Aos 17 anos, tornou-se professora de Programação para alunos da 10.ª classe, superando desafios e quebrando estereótipos sobre mulheres na tecnologia. Apesar da baixa representação feminina — 305 alunas em um universo de 1.019 estudantes —, ela incentiva outras meninas a seguirem seus sonhos: “O gênero não define competências.”
Heloísa Komba: Inovação e Sustentabilidade
Motivada pela paixão pela Ciência Espacial, Heloísa Komba encontrou no ITEL um espaço para desenvolver projetos inovadores. Como membro do Núcleo de Desenvolvimento, liderou a criação de soluções como a Raia de Catador de Lixo Marítimo e o EcoPrint, que transforma garrafas PET em filamentos para impressoras 3D.
Seu envolvimento também se estendeu à robótica, coordenando estudantes na competição nacional CANAR. Para ela, a tecnologia é uma ferramenta para impactar diferentes áreas, como Agricultura e Sustentabilidade Ambiental.
Delmira João: Determinação e Adaptação
Aos 16 anos, Delmira João ingressou no curso de Eletrônica e Telecomunicações do ITEL, motivada pelo potencial da área. Apesar das dificuldades iniciais, sua adaptação foi progressiva, e hoje, na 11.ª classe, se sente mais confiante.
Ela incentiva outras meninas a explorarem o universo da tecnologia, reforçando que “não existem cursos exclusivos para homens”.
Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência
Comemorado em 11 de fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência busca promover a inclusão feminina na tecnologia e combater desigualdades de gênero. Criado pela ONU em 2015, o evento destaca o papel fundamental das mulheres na inovação e na produção científica.
Histórias como as de Isabel, Heloísa e Delmira mostram que a tecnologia é um campo aberto para todos, independentemente do gênero. O futuro da inovação está sendo moldado por jovens determinadas a fazer diferença.