A fábrica de colchões Royangol, localizada no Pólo Industrial da Caála, província do Huambo, está a produzir mensalmente entre 3.000 e 4.000 unidades de diferentes tamanhos, conforme informou o director-geral, Abbas Al Mokkadem.

Fundada em 2010, a unidade foi instalada com capacidade para produzir até 8.000 colchões por hora, mas enfrenta quebras na produção devido à falta de matéria-prima, provocada pela escassez de divisas para importação.
Com uma equipa de 28 trabalhadores (25 nacionais e 3 expatriados), a Royangol depende de insumos vindos da Coreia do Sul, China, França e Suíça, uma vez que Angola não dispõe de produtos químicos essenciais para a produção em larga escala.
Os preços variam entre 11 mil e 50 mil kwanzas, incluindo modelos ortopédicos fornecidos a empresas e hospitais locais. A marca orgulha-se de produzir colchões com o selo “Feito em Angola”.
O vice-governador do Huambo, Angelino Elavoco, reconheceu as dificuldades enfrentadas pelas empresas do pólo, sobretudo a falta de crédito e de matéria-prima, que limitam o desenvolvimento industrial na região.