A partir de agosto, Angola dará um passo importante para fortalecer sua economia e melhorar a sua produção local ao deixar de importar coxas de frango e miudezas. Essa decisão vem como parte de uma estratégia mais ampla de incentivo à produção nacional e ao fortalecimento da cadeia produtiva de alimentos no país. A medida tem como objetivo reduzir a dependência de produtos importados, além de gerar mais empregos e movimentar a economia local.

A decisão reflete uma mudança significativa na política agrícola e alimentar de Angola, um esforço para fomentar a autossuficiência e combater a escassez de divisas. A importação de coxas de frango e miudezas tem sido uma prática constante, mas agora o governo está empenhado em apoiar os produtores nacionais para que o mercado interno consiga suprir essa demanda. Isso significa mais investimentos em avicultura, tanto em termos de produção de frangos quanto de aumento da capacidade de processamento local.
Para os produtores nacionais, essa mudança representa uma oportunidade valiosa de crescimento. Com o apoio adequado, como a disponibilização de créditos e tecnologias, eles poderão aumentar sua produção, atender à demanda interna e até expandir suas operações para mercados externos. Além disso, isso pode resultar em uma melhoria na qualidade dos produtos, já que o controle sobre os processos de produção se tornaria mais rigoroso.
No entanto, essa transição também apresenta desafios, principalmente em relação ao aumento da capacidade de produção local e à necessidade de garantir uma oferta constante e de qualidade para os consumidores. A logística, a distribuição e o controle sanitário serão fundamentais para o sucesso da iniciativa, e o governo tem se mostrado disposto a investir nesses setores para garantir que a produção nacional seja competitiva tanto em termos de preço quanto de qualidade.
Com a nova medida, Angola caminha para fortalecer sua indústria alimentícia interna, gerar mais empregos, e, consequentemente, melhorar a segurança alimentar para sua população. O mercado de frango e miudezas se tornará mais um setor vital para a diversificação econômica do país, reduzindo a vulnerabilidade a flutuações externas e promovendo um modelo mais sustentável e autossuficiente.