Agricultores angolanos têm potencial para alimentar o mundo

Edgar Hurley
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Sílvia Massruhá, primeira mulher a presidir a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), tem 35 anos de trajetória na instituição e se destaca em gestão e tecnologia. Em visita recente a Angola, seu objetivo foi fortalecer parcerias na pesquisa agropecuária para impulsionar a produção de alimentos e garantir segurança alimentar. A colaboração inclui projetos prioritários, como a expansão da produção de arroz, agricultura irrigada e zoneamento agrícola.

A Embrapa, com mais de 50 anos de história, foi essencial na transformação do Brasil em potência agrícola, por meio de ciência, tecnologia e políticas públicas. Sílvia destacou que a falta de infraestrutura pode ser um desafio em Angola, mas a troca de conhecimento e a aplicação de tecnologias digitais, como plataformas de capacitação, podem acelerar o desenvolvimento sustentável. Ela acredita no potencial de Angola para contribuir na produção global de alimentos, especialmente com culturas como arroz, milho e mandioca.

Com um histórico acadêmico sólido, incluindo doutorado em Computação Aplicada pelo INPE e experiência na Embrapa Agricultura Digital, Sílvia enfatiza que a ciência e a inovação são fundamentais para enfrentar os desafios climáticos e garantir a inclusão de pequenos e médios produtores no mercado. O fortalecimento da cooperação entre Brasil e Angola pode transformar o setor agropecuário angolano, abrindo novas oportunidades e mercados.

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