O aumento salarial de 25% na função pública, inicialmente programado para janeiro de 2025, foi adiado pelo governo para março. A decisão, comunicada às centrais sindicais, gerou insatisfação e alertas sobre possíveis consequências.
Durante a reunião desta terça-feira, 7, não houve avanços nas negociações. Segundo Jacinto Francisco, secretário da Central Geral dos Sindicatos Independentes e Livres de Angola, o descumprimento do novo prazo pode acarretar repercussões. “Compromissos devem ser cumpridos nos prazos estabelecidos. Qualquer violação de acordo traz consequências”, afirmou.
Apesar disso, Francisco garantiu abertura ao diálogo para buscar soluções caso o aumento não seja implementado conforme prometido. “Se houver necessidade de mais encontros, estaremos disponíveis para colaborar,” declarou o responsável dos sindicalistas.
Além do aumento salarial, outras cláusulas do caderno reivindicativo permanecem sem execução, segundo o líder sindical. A questão dos retroativos foi mencionada, e Francisco assegurou que, se houver atrasos na aplicação do reajuste, o valor será retroativo a janeiro.