Crenças deixam crianças sem vacina contra a pólio

Celestino
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A foto é apenas ilustrativa ©por Dear1.0

Vários pais, encarregados de educação e tutores de crianças dos zero aos cinco anos, rejeitaram que os pequenos fossem vacinados contra a pólio, durante a campanha que decorreu de sexta-feira a domingo.

Um dos responsáveis de uma brigada de vacinação, escalada no bairro Tuku, disse, ao Jornal de Angola, que muitos pais, encarregados de educação e tutores, supostamente, por falta de conhecimentos, rejeitavam que as crianças fossem vacinadas, alegando que a dose poderia provocar doenças, sem, contudo, as mencionarem.

A chefe de Departamento de Saúde Pública no município do Soyo confirmou o facto ao Jornal de Angola, acrescentando que as pessoas que rejeitaram vacinar as crianças são, na sua maioria, fiéis de determinadas seitas religiosas.

Segundo Rosária José, os mobilizadores e alguns responsáveis da Administração Municipal do Soyo, ao tomar conhecimento da triste situação e por se tratar de uma questão de saúde pública, deslocaram-se às instalações das referidas seitas religiosas, onde sensibilizaram os adultos no sentido de fazerem com que as crianças fossem vacinadas. “Felizmente, conseguiu-se vacinar algumas crianças”.

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O trabalho de sensibilização, garantiu, vai continuar, para que todas as crianças sejam vacinadas.

Para a campanha de vacinação contra a pólio encerrada domingo, foram mobilizados no município do Soyo 328 brigadistas, distribuídos em nove brigadas, que deveriam vacinar 47.838 crianças da Vila Sede e das comunas do Quelo, Sumba e Pedra de Feitiço.

O Departamento de Saúde Pública no município do Soyo recebeu 56.452 doses de vacina, suficientes para a campanha.

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