O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, anunciou no último sábado, na cidade do Huambo, que o prédio da ex-FAPA, com 11 andares, situado na Avenida da Independência, vai ser demolido no primeiro semestre do próximo ano, por apresentar um estado avançado de degradação.
O Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, está a estudar a possibilidade de construir uma réplica do edifício para manter a dinâmica urbanística do centro da cidade.
Segundo o governante, será um trabalho bem direccionado, uma vez que, estão a ser analisados os outros edifícios da cidade com elevado estado de degradação, nomeadamente os prédios da Anghotel e da Energia, ambos na cidade baixa.
Em relação a visita na província do Huambo, o titular da pasta das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação considerou de positiva, porque serviu para radiografar alguns projectos ligados ao sector da Construção Pública, tendo em conta os planos apresentados na proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2025, a nível da Região do Planalto Central.
O ministro mostrou-se motivado com as prioridades dos projectos da província do Huambo, com maior incidência na recuperação das infra-estruturas integradas, quer habitacionais, rodoviárias, com intuito de poder resgatar a boa imagem do Planalto Central.
Por outro lado, disse, o Executivo está convicto da dinâmica a ser desenvolvida nos próximos tempos, sobretudo, nas linhas de prioridades de projectos voltados à construção e reabilitação de infra-estruturas rodoviárias, como pontes, pontecos e vias de acesso, para facilitar a livre circulação de pessoas e bens.
A maior parte das famílias que residiam no prédio da ex-FAPLA, foram realojadas na Centralidade Fernando Faustino Muteka, no município da Caála, onde receberam do Instituto Nacional de Habitação (INH) as chaves e contratos.
O vice-governador do Huambo, para Sector Técnico e Infra-Estruturas, Elmano Inácio Francisco, informou que numa primeira fase foram cadastradas 132 famílias e, o processo de entrega das residências vai continuar porque está a ser feita de forma gradual, até que se complete o último morador.