Educação necessita de 60 mil professores

Sessenta mil professores são necessários para todas as escolas do subsistema do ensino geral construídas no país, com vista ao preenchimento das vagas deixadas pelos profissionais reformados e falecidos, anunciou, ontem, em Ndalatando, a ministra da Educação.

Em declarações ao Jornal de Angola à margem do lançamento do Programa Nacional de Incentivos Financeiros às Raparigas matriculadas nos Institutos Médios Agrários, Luísa Grilo explicou que, actualmente, o sector é assegurado por 213 mil professores, número ainda insuficiente para responder às reais necessidades.

Até ao momento, referiu, não há, até ao momento, qualquer sinal para a realização de um Concurso Público de Ingresso, tendo avançado que se está a trabalhar, por enquanto, para a formalização das quotas financeiras, levantamento das necessidades e áreas prioritárias para a atribuição de vagas por disciplinas, províncias e municípios.  

A ministra Luísa Grilo afirmou, igualmente, que o processo de atribuição de subsídios de isolamento decorre de forma satisfatória, mas apontou que as reclamações relacionadas com alguns atrasos de pagamentos têm a ver com os constrangimentos que o Ministério das Finanças atravessa.

Todas as diligências, disse, estão a ser tomadas com vista à remoção dos constrangimentos em tempo oportuno para a observância do Decreto Presidencial n.º67/23, de 7 de Março, que estabelece o incentivo financeiro para os funcionários públicos e agentes administrativos que trabalham em zonas recônditas.

A inclusão do subsídio de 30 por cento do salário base para a renda de casa, sendo o mesmo percentual para o de isolamento e 50 por cento para o de instalação, segundo a ministra da Educação, é uma medida que vai gradualmente contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no país.

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