Eva RapDiva analisa impacto económico e social da proibição de importação de alimentos

A cantora angolana Eva RapDiva partilhou, no domingo (16 de fevereiro), a sua visão sobre os efeitos positivos e desafios da proibição da importação de alimentos em Angola. A artista destacou que a medida pode impulsionar significativamente a indústria agropecuária nacional, reduzindo a dependência externa do país.

Numa publicação feita na plataforma X (antigo Twitter), Eva RapDiva reconheceu que a promoção da produção nacional é um objetivo necessário e desejável, uma vez que Angola tem sido, historicamente, fortemente dependente das importações para suprir a sua demanda alimentar.

Oportunidades e desafios da medida
Segundo a artista, a proibição das importações pode ser um passo estratégico para fortalecer a economia local e criar mais empregos, desde que seja acompanhada por investimentos estruturais no setor agropecuário.

“Sobre esta medida, quero destacar dois aspectos fundamentais: por um lado, o seu potencial para impulsionar a indústria agropecuária nacional e reduzir a dependência externa; por outro, os desafios estruturais que podem comprometer a sua eficácia. Se esta política for acompanhada de investimentos estratégicos no setor, poderá representar uma oportunidade para o crescimento da produção interna, o fortalecimento da economia local e a criação de empregos”, afirmou.

Detalhes da proibição de importação
O Ministério da Agricultura anunciou recentemente que não serão emitidas licenças para a importação de determinados produtos, incluindo:

✅ Carne bovina – Miudezas, dobradas, rins, fígado, coração e pulmões.
✅ Produtos suínos – Cabeça, máscara, orelha, focinho, rabinho, esterno, fígado, coração e miudezas.
✅ Produtos de aves – Asa de peru, asa de galinha, asa de pato, moela, coração, dorso, pescoço e fígado.

Além disso, a partir de 31 de julho de 2025, serão suspensas as licenças para a importação de rabinho e cabeça de bovino, coxa de galinha rija, coxa de peru, coxinha e pescoço de porco.

A decisão faz parte de um esforço governamental para estimular a produção interna e reduzir a dependência alimentar externa, garantindo maior sustentabilidade ao setor agropecuário nacional.

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