O governo angolano prevê confiscar as fazendas da província do Cunene que se encontram inoperantes. Apenas 44 já foram notificadas por estarem há vários meses inoperantes.
A província do Cunene tem 124 fazendas agrícolas registadas. Maior parte delas, de acordo com o Director Provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas, Carlos José, encontram-se paralisadas, o que deixa as autoridades preocupadas.
Com vista a ver a situação resolvida, Carlos José garantiu nesta quarta-feira, na cidade de Ondjiva, que as referidas fazendas estão a ser convidadas a esclarecer as razões da sua inoperância.
O director provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas afirmou que os fazendeiros têm até 13 de Fevereiro de 2025, a actualização dos processos da titularidade das fazendas.
Pelo menos, 44 destas já foram notificadas e apelou a que devem os seus responsáveis, procurar os órgãos competentes da província, para presencialmente prestar esclarecimentos.
Carlos José desencoraja os proprietários a recorrerem a emails e telefonemas àquele gabinete para prestar esclarecimentos.
“Há questões que temos mesmo que saber, e que não se esclarece no email ou no telefone”, sublinhou.
Segundo o director provincial da Agricultura, Pescas e Pecuária, Carlos José, as autoridades do Cunene têm o controlo de 124 fazendas em toda a extensão da província.
Deste número, de acordo com o responsável, apenas seis estão operacionais e têm uma produção de mais de duas mil toneladas de cereais, com destaque para o milho.
