O Instituto Nacional de Avaliação e Desenvolvimento da Educação (INADE) esclareceu, nesta terça-feira, que não recorreu a programas de Inteligência Artificial na correcção dos exames nacionais em Angola.

Em entrevista à Rádio Nacional de Angola, o presidente do júri do INADE, Luís Valério, explicou que as reprovações registadas não têm ligação com o software de gestão de dados utilizado pela instituição. O sistema, desenvolvido internamente, limita-se a digitalizar as provas e aplicar os critérios de avaliação definidos pelos professores.
O responsável acrescentou que várias escolas conduziram de forma inadequada os conselhos de notas, o que resultou em múltiplas reprovações e mais de 700 reclamações apresentadas em todo o país. Entre as províncias mais afectadas estão Huíla, Icolo e Bengo, Luanda, Cunene, Benguela e Huambo.
O INADE reforçou ainda que a plataforma é apenas um instrumento de apoio administrativo e pedagógico, sem qualquer componente de Inteligência Artificial, e garantiu estar a trabalhar para corrigir as falhas processuais detectadas nas instituições escolares.