Desde 2011, o investigador João Shang, do Centro de Estudos para o Desenvolvimento Económico e Social da África (CEDESA), traduziu 15 obras literárias angolanas para mandarim. Entre as obras destacam-se: Quem me dera ser onda”* (Manuel Rui Monteiro), Luanda” (Luandino Vieira), A montanha da água lilás (Pepetela) e Tesouro de Kianda (Arnaldo Santos), além de títulos de autores como Agostinho Neto, Jacinto de Lemos e Boaventura Cardoso. Shang também traduziu a coletânea “O príncipe medroso” e “Nós matamos o cão tinhoso”, do moçambicano Luís Bernardo Honwana.
João Shang, escritor residente em Angola há 13 anos, destacou que o objetivo das traduções é promover a literatura angolana na China, fortalecer o intercâmbio cultural e atrair turistas e investidores chineses. Em 2023, ele ressaltou o dinamismo das relações culturais Angola-China, evidenciado por visitas bilaterais, concursos de proficiência em língua chinesa e outros eventos culturais.
Além de tradutor, Shang é autor dos romances Andando em papel branco com cor azul, África com jaqueta de algodão e Contos folclóricos africanos.