Mais de 400 vídeos íntimos de Baltasar Ebang vazam na internet e abalam sociedade da Guiné Equatorial.

Edgar Hurley
3 Min Read

No último final de semana, a Guiné Equatorial foi abalada por um escândalo de grandes proporções envolvendo Baltasar Ebang Engonga, filho do atual presidente da Comunidade Económica e Monetária da África Central, Engonga Edjoo. Mais de quatrocentos vídeos íntimos foram divulgados nas redes sociais, mostrando o cidadão em encontros sexuais com várias mulheres casadas, incluindo figuras públicas de destaque no país, e até esposas de familiares próximos.

Os vídeos, que foram gravados no próprio escritório de Baltasar Ebang Engonga, revelam encontros com mulheres casadas, muitas delas ligadas a figuras do círculo presidencial, e até parentes próximos de sua família. Entre as pessoas envolvidas estão a esposa de um de seus irmãos, a esposa grávida de seu tio, a esposa do procurador-geral da Guiné Equatorial, a filha do diretor-geral da polícia e a esposa do diretor de segurança presidencial, entre outras autoridades do governo.

O conteúdo dos vídeos gerou uma enorme repercussão no país, tanto nas redes sociais quanto na mídia tradicional, tornando-se um dos principais tópicos de conversa entre os cidadãos e na política local. O caso trouxe à tona questões sobre corrupção, abuso de poder, e escândalos de natureza sexual envolvendo figuras de alto escalão do governo, o que já estava criando um clima de indignação e desconfiança em relação à administração pública.

A divulgação dos vídeos é especialmente sensível devido à posição de Baltasar Ebang Engonga e sua relação com o presidente da Comunidade Económica e Monetária da África Central. Seu envolvimento com essas mulheres de alto perfil coloca em xeque a moralidade das figuras do governo e levanta sérias questões sobre a corrupção sistêmica e as práticas pessoais dos membros da elite política e econômica da Guiné Equatorial.

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O impacto do escândalo vai além da esfera privada, já que pode afetar diretamente a estabilidade do governo da Guiné Equatorial, que já enfrenta críticas internas e externas relacionadas a questões de direitos humanos, liberdade de imprensa e governança. A pressão popular sobre o governo aumentou consideravelmente após a divulgação dos vídeos, e especula-se que o escândalo possa gerar desconfiança entre os aliados políticos de Engonga Edjoo, possivelmente comprometendo sua liderança e a continuidade de seu mandato.

Embora o governo da Guiné Equatorial ainda não tenha se pronunciado oficialmente sobre os vídeos, observadores políticos indicam que o escândalo pode resultar em investigações, além de aumentar a polarização política no país. Analistas acreditam que a situação pode ter repercussões de longo prazo, tanto para a imagem do presidente da Comunidade Económica e Monetária da África Central quanto para o equilíbrio do poder na Guiné Equatorial. A comunidade internacional, por sua vez, segue atenta aos desdobramentos do caso, que pode afetar ainda mais a já delicada situação política e social da região.

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