O ministro do Interior, Manuel Homem, disse, esta quinta-feira, que o Governo está atento às vozes legítimas que pedem melhorias”, a trabalhar, ouvindo e buscando soluções”.
Numa comunicação publicada no Facebook, sobre os recentes actos de vandalização e pilhagem, em alguns pontos do país, Manuel Homem disse que o Ministério do Interior tem o dever de proteger o direito à manifestação, mas reiterou que queimar estabelecimentos comerciais e atacar símbolos nacionais “não é protesto. É crime”.
Eis a comunicação na íntegra:
“Angola é um país de paz e de luta. E quem mais entende o valor da liberdade é o nosso povo. O Ministério do Interior tem o dever de proteger o direito à manifestação, um pilar da democracia que estamos a construir com muito esforço.
Mas queremos deixar claro: liberdade não se confunde com violência. Queimar estabelecimentos, atacar símbolos do Estado ou ameaçar a segurança de cidadãos comuns não é protesto. É crime. E será tratado como tal.
Estamos atentos às vozes legítimas que pedem melhorias. E o Governo está a trabalhar, ouvindo e buscando soluções. Mas também estamos preparados para agir com firmeza contra quem, por motivações políticas ou oportunistas, tenta mergulhar, sem sucesso, o país no caos.
Reivindicar é um direito. Destruir é um ataque ao futuro de todos. O nosso compromisso é com a ordem, com o diálogo e com o povo angolano.”
