Até outubro deste ano, o país produziu 2.678,2232 onças de ouro, alcançando 55,22% da meta estabelecida no plano de desenvolvimento do setor, que previa um total de 4,68 quilogramas. Esse resultado representa um aumento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando foram produzidas 1.323,8202 onças, o equivalente a 35,28% da meta de 3,75 quilogramas prevista para aquele ano.
Os dados foram divulgados pela Agência Nacional dos Recursos Minerais (ANRM) durante o Conselho Consultivo do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET). No encontro, também foi destacada a produção de rochas ornamentais, que chegou a 1,137 mil metros cúbicos, atingindo 95% do que estava previsto no plano. No ano passado, a produção de rochas ornamentais foi um pouco maior, com 1,140 mil metros cúbicos, superando a meta de 91,674 mil metros cúbicos e atingindo 105% do objetivo planejado.
Até outubro deste ano, a produção de ferro-gusa somou 40.885,7 toneladas, enquanto a meta era de 100,84 toneladas, representando 40,54% de execução. Já o manganês teve uma produção de 38.460,5 toneladas, frente à meta de 75 mil toneladas, alcançando 95% do planejado.
Novos Projetos Promissores
O Projeto Niobonga, localizado na Huíla, está em fase de preparação para começar a produzir nióbio e outros minerais, como fosfato e minério de ferro, a partir do primeiro semestre de 2026. Enquanto isso, o Projeto Longonjo, no Huambo, já finalizou os estudos de viabilidade e também prevê o início da produção de terras raras em 2026.
Outro projeto que tem gerado grande expectativa é o Angolítio, no Namibe, que está em fase avançada de prospecção de lítio. Além disso, a Angloamerican está explorando metais básicos nas províncias do Cunene e Moxico. Empresas como Ivanhoe Mines e Rio Tinto também receberam autorizações para explorar metais básicos em áreas do Moxico, Cuando Cubango e Zaire.