Por falta de matéria-prima, pode faltar cerveja em Angola

Isaías Raposo
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A foto é apenas ilustrativa ©por Dear1.0

Há quase dois meses que os dois maiores produtores de bebidas, o Grupo Castel e a Refriango, se debatem “de forma reiterada e intensa” com a falta de matéria-prima, situação que tem contribuído para restrições na produção, sobretudo de cervejas, segundo fontes próximas das empresas ao Valor Económico.

O grupo Castel, por exemplo, já se viu obrigado a encerrar a fábrica da Nocal, sendo que a cerveja está agora a ser produzida nas unidades em que se produzem a Cuca e a Eka.

A linha de enchimento da cerveja enlatada, por sinal a que também é exportada, também está a funcionar apenas uma vez por mês. As restrições já levaram a empresa a desfazer-se, no mês passado, de cerca de 40 funcionários, optando agora por trabalhadores eventuais para a redução de custos com a mão-de-obra. O mesmo cenário é vivido na Refriango, onde a marca de cerveja de referência está a ser produzida apenas por uma linha de enchimento, motivo pelo qual se observa escassez do produto no mercado e dificuldade de atender os clientes. 

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