A Sonangol, a empresa estatal de petróleo de Angola, anunciou nesta quarta-feira, 30, que está a considerar a implementação de restrições na quantidade de combustível que pode ser abastecida nos postos em todo o país. O porta-voz da companhia confirmou que a medida está a ser analisada como parte de um documento interno, cujos detalhes foram recentemente divulgados nas redes sociais.
Esse documento orienta os gestores dos postos de combustível a adotarem práticas de limitação no abastecimento, embora ainda não tenha sido tomada uma decisão final sobre a sua aplicação. A medida visa, possivelmente, lidar com a crescente demanda e os desafios no fornecimento de combustíveis, que têm gerado preocupações sobre a sustentabilidade da distribuição e o controle de consumo.
A Sonangol não forneceu detalhes específicos sobre os critérios que poderão ser utilizados para determinar essas limitações, mas a situação é reflexo de um contexto mais amplo de instabilidade no setor energético, que inclui fatores econômicos, logísticos e as flutuações nos preços do petróleo no mercado global.
Essa possível mudança pode afetar diretamente os consumidores, que já enfrentam desafios relacionados ao abastecimento. A empresa, entretanto, enfatizou que está a avaliar a situação com cautela, buscando soluções que garantam a continuidade do fornecimento sem comprometer a eficiência e a disponibilidade de combustíveis nos postos.
À medida que a discussão avança, a expectativa é que mais informações sejam divulgadas, permitindo que a população e os empresários se preparem para qualquer eventualidade que possa surgir com a implementação dessas restrições.