“A cultura não pode continuar a ser considerada um mero passatempo”

Edgar Hurley
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“A cultura não pode continuar a ser considerada apenas como um mero passatempo, pois é parte de um processo direccionado para uma educação que garante o desenvolvimento”, afirmou, ontem, o ministro da Cultura.

Filipe Zau, Ministro da Cultura de Angola, afirmou que uma das prioridades para o próximo ano será reposicionar a Cultura como um meio essencial para promover a educação, o trabalho e a cidadania plena. Ele destacou que a Cultura reflete a angolanidade, uma identidade única em uma sociedade multicultural e plurilíngue, influenciada pelas culturas bantu e europeia.

A língua portuguesa, apesar de origem europeia, foi enfatizada como parte da identidade cultural angolana, coexistindo com as línguas nacionais africanas, que devem ser valorizadas. O ministro ressaltou a relevância do patrimônio material e imaterial na construção de um sentimento identitário e no fortalecimento da economia, especialmente por meio das indústrias culturais e do turismo.

Entre os avanços destacados, estão o progresso nas obras do Palácio da Música e do Teatro, da Casa do Artista, e da Cinemateca Nacional, que deverá ser inaugurada no próximo ano. Além disso, mencionou a inauguração do Arquivo Histórico Constantino Camoli e do Centro Cultural Manuel Rui, iniciativas que reforçam o papel cultural e histórico de Angola.

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O ministro avaliou positivamente as atividades realizadas pelo Ministério ao longo do ano e destacou a importância de manter uma abordagem coesa e dinâmica para alcançar objetivos ainda mais ambiciosos.

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