Domingos Jorge, de 20 anos de idade, estudante da 11ª classe, foi assassinado com um tiro de arma de fogo, pelo vizinho que estava em avançado estado de embriaguez.
Sexta-feira, 24 de Maio, por volta das 17 horas, Domingos despediu-se da sua mãe, Albina Alberto, que iria jogar futebol . Posto lá, deparou-se com uma confusão de grupos de marginais rivais, e ele decidiu voltar à casa.
“Assim que ele chegou ao campo, já não havia condições para jogar a bola, e quando voltava para casa, o vizinho pegou na sua arma do tipo pistola e fez dois disparos, um dos quais atingiu o meu filho na região da coxa e rebentou os testículos”, contou, reforçando que o seu filho não fazia parte de nenhum grupo de delinquentes; era bom jovem e estudante.
Domingos Jorge não resistiu aos ferimentos e conheceu a morte às 19 horas de sexta-feira, no hospital dos Cajueiros.
Mauro António Laurindo, amigo do malogrado, falou ao NA MIRA DO CRIME que o agente da polícia de tanta bebedeira, ainda brincava com a pistola, depois de fazer os disparos, como se nada tivesse acontecido.
Informações dão conta que, nesse dia, o homicida gritava desde o período da manhã que iria matar.
“Ele começou a fazer o uso da bebida tradicional, vulgo água do chefe, dizia sempre que hoje vou matar”.
No local dos factos, ficou-se a saber que o suposto assassino responde pelo nome Baptista, e é subchefe da 46ª esquadra.