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Estudantes angolanos apelam ao respeito pelos palestinianos

Celestino
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Um grupo de estudantes universitários angolanos apelou, sábado, em Luanda, ao respeito à vida dos palestinianos, num acto de solidariedade que marca o do 76º aniversário da Nakba (catástrofe, em árabe), o primeiro ataque israelita contra a Palestina, a 15 de Maio de 1948.

O apelo surgiu à margem de um encontro entre o embaixador da Palestina em Angola, Jubrail Al Shomali, e estudantes das universidades Católica, Lusíada e Independente, assim como do Instituto Superior Técnico de Angola (ISTA)

Em declarações à imprensa, após o encontro, decorrido na Embaixada da Palestina em Angola, o Professor, historiador e investigador Lígio Katukula, que coordenou os estudantes, disse ser necessária uma avaliação dos conflitos por parte das Nações Unidas para a paz na Faixa de Gaza. “Almejamos uma melhor resolução dos conflitos para que os dois povos consigam, finalmente, vivenciar a paz”, exortou.

O embaixador da Palestina referiu que, 76 anos após aquele acontecimento, o número de refugiados palestinianos estima-se hoje em nove milhões de pessoas. “As acções brutais israelitas contra o povo palestiniano, que até hoje sofre as amarguras de um conflito, perduram há dezenas de anos”, lamentou.

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Jubrail Al Shomali congratulou-se com os movimentos de jovens na Europa e nos Estados Unidos da América, que denunciam e exigem que os Governos e as universidades dos seus países “rompam com a máquina de financiamento de guerra de Israel”.

Segundo dados das organizações dos Direitos Humanos e do Clube dos Prisioneiros Palestinianos, o número de pessoas detidas pelas forças de ocupação israelitas, desde 1976 até hoje, chega perto de um milhão de pessoas.

A área de disputa entre Israel e a Palestina localiza-se no Médio Oriente, precisamente em território palestiniano, tendo como foco a cidade de Jerusalém, ponto de forte potencial turístico religioso e que é considerado lugar sagrado para as três religiões monoteístas do planeta: cristianismo, islamismo e judaísmo.

Na Nakba de 1948, Israel assumiu o controlo de 78 por cento do território que pertencia à Palestina histórica. Actualmente, os palestinianos tentam manter certa autonomia nos territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Porém, esta segunda cidade, é alvo de uma ofensiva militar que já matou mais de 1,5 por cento da sua população, estimada em 2,3 milhões de pessoas.

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