Pobreza extrema e conflitos pós-eleitorais dentre desafios da presidência de Angola na União Africana

Edgar Hurley
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O especialista em relações internacionais, Crisóstomo Chipilica, disse que o papel de Angola na presidência da União Africana não se circunscreve apenas ao nível regional.

Chipilica disse que os desafios de Angola são transversais e multiplicadores sobre a paz e segurança que vai exigir da sua presidência uma diplomacia actuante e resiliente.

O especialista avançou também que 2025 será um ano desafiador, com a tomada de posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, que terá uma política desafiante na pacificação dos países em conflito no mundo, e Angola terá um papel importante a influenciar os factos conducentes para a paz internacional.

Por seu turno, o cientista político, Eurico Gonçalves, falou dos inúmeros desafios e complexidades da presidência de Angola na maior tribuna política de África, com sede em Adis-Abeba, Etiópia, com destaque para os conflitos no leste da República Democrática do Congo, no Sahel, pobreza extrema, a insegurança alimentar, os efeitos da corrupção e, as crises pós eleitoral, que poderão preencher a agenda de João Lourenço, em frente da União Africana.

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“O próximo Presidente da União Africana a tomar posse no próximo mês, deverá ser um pacificador-Chefe, João Lourenço dará respostas adequadas a situações reais, usar a sua experiência na resolução de conflitos, o que caracteriza os 23 anos de paz de Angola, na pacificação do continente, como inspirador e imprimir a dinâmica da industrialização de África”, disse.

Angola assume a presidência rotativa da União Africana no próximo mês, e terá como principais desafios, a luta contra a pobreza extrema, conflitos pós-eleitorais, golpes de estados, dentre outros.

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