A retirada do uso de sacos plásticos e materiais similares deve ser a preocupação de todos os cidadãos, porque têm causado vários transtornos ambientais e na degradação da saúde pública, afirmou a chefe do Departamento de Gestão dos Resíduos do Gabinete Provincial do Ambiente no Huambo, Susana Kapitiya.
O uso excessivo de sacolas plásticas leves em mercados da província tem causado impactos ambientais significativos, como a contaminação de lixeiras, infertilidade dos solos e morte de animais. A chefe do Departamento de Gestão de Resíduos do Gabinete Provincial do Ambiente destaca que esses materiais, junto a outros descartáveis como pratos e copos, serão regulados por legislação atualmente em consulta pública.
A especialista ambiental Susana Capitiya incentiva a substituição por sacolas reutilizáveis de tecido ou papel, que são mais adequadas e alinhadas à preservação ambiental. Desde 2019, esforços têm sido feitos para reduzir a venda de plásticos, mas a falta de regulamentação dificultava a implementação.
Os mercados informais enfrentam desafios maiores devido à prática generalizada de uso de plástico para transporte e armazenamento de alimentos, frequentemente inadequados. A população é alertada sobre os riscos ambientais e de saúde associados, como a proliferação de insetos e doenças durante a época chuvosa.
Com a legislação em desenvolvimento, comerciantes e consumidores serão obrigados a se adaptar a padrões mais sustentáveis. Grandes superfícies comerciais já demonstram adesão à mudança. No entanto, vendedores informais e clientes ainda resistem devido à conveniência e ao custo mais baixo do plástico. Especialistas apontam que a mudança efetiva deve começar na fonte, com a regulamentação da produção industrial de plásticos.