Veracidade de engenhos explosivos para detonar Presidência divide opinião de especialistas

O analista Albino Pakisi mostra-se incrédulo sobre a alegada tentativa de explodir o Palácio Presidencial, a Refinaria de Luanda, e outras infra-estruturas na capital angolana e no Huambo, mesmo assim, espera que a justiça seja feita, ao meio do alegado esforço “titânico” para se forjar os autores morais que serão os verdadeiros pagadores da tentativa do suposto golpe de Estado.

“Eu penso que não sou a única pessoa a duvidar sobre essa tentativa que não é idónea porque os meios utilizados, pelo menos as informações que nós temos é que não são 60 explosivos, mas são 14 explosivos”, disse.

Já o jurista Samora Neves, é de opinião que, no âmbito do papel do tribunal deverá conduzir o processo e se for provado, durante o julgamento do envolvimento dos supostos implicados, serão condenados de forma exemplar, por constituírem ameaça à soberania, a paz e a integridade territorial, de contrário, serão absolvidos.

“No âmbito daquilo que é o papel do tribunal, deverá conduzir o processo. Se é que estes elementos efectivamente estiveram envolvidos nesses actos, eu penso que o tribunal deve fazer o seu papel que é de condenar estes indivíduos”, considerou.

O também filósofo, Albino Pakisi, afirma existir uma tentativa de forjar provas, mas, advoga que o país está numa fase que precisa de estabilidade e paz, com a cooperação de todos actores, para não se entrar numa instabilidade.

“Havendo, de facto, autores morais, que sejam responsabilizados, embora nós pensemos que há aqui uma tentativa de forjar provas” avançou.

Por seu turno, Samora Neves, disse que o mais importante é que o processo está a cumprir os trâmites legais, depois de ouvir todos arguidos e testemunhas, e espera pelo desfecho do mediático processo.

“O mais importante é que este processo está correr nos seus trâmites legais”, disse.

O julgamento do caso sessenta engenhos explosivos que visavam destruir o Palácio Presidencial, a Refinaria de Luanda, entre outras infra-estruturas públicas, na capital angolana e no Huambo, terá início no próximo dia 10 de Março.

A informação foi avançada por fontes fidedignas ligadas ao processo, tendo referido que o julgamento terá lugar no Tribunal de Comarca do Huambo.

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