Novo Balanço sobre os Efeitos do Ciclone Tropical Intenso Chido em Moçambique
Na sequência da passagem do ciclone tropical intenso Chido, que afetou as províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa no último domingo, 34 pessoas perderam a vida, conforme revelou o novo balanço preliminar divulgado hoje pelas autoridades moçambicanas. Além das vítimas fatais, o impacto devastador do fenômeno natural resultou em 35 mil casas destruídas ou seriamente danificadas.
As áreas mais afetadas incluem as províncias do norte de Moçambique, com Cabo Delgado, Nampula e Niassa sofrendo os danos mais significativos. As fortes chuvas, ventos intensos e inundações que acompanharam o ciclone causaram estragos imensos, destruindo não apenas residências, mas também afetando a infraestrutura vital da região.
Entre os danos registrados, destaca-se a destruição de 34 unidades sanitárias, o que agrava ainda mais a situação em um contexto de crise humanitária, dificultando o acesso da população aos serviços de saúde essenciais. As autoridades locais, em conjunto com as agências de socorro, estão trabalhando incansavelmente para avaliar os danos, prestar assistência às vítimas e restabelecer os serviços básicos nas áreas mais afetadas.
O governo de Moçambique, em colaboração com organizações humanitárias e parceiros internacionais, tem se empenhado para proporcionar assistência de emergência, incluindo abrigos temporários, alimentos, medicamentos e água potável às comunidades atingidas. Além disso, as autoridades estão implementando planos de recuperação a longo prazo para reparar as infraestruturas danificadas e garantir a reconstrução das casas afetadas.
O ciclone Chido causou um impacto devastador, agravando a vulnerabilidade das populações dessas regiões, que já enfrentam desafios relacionados à pobreza e à insegurança alimentar. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades, que buscam mitigar os efeitos do desastre e apoiar as famílias afetadas na recuperação. O governo moçambicano também está apelando à solidariedade internacional para ajudar no processo de reconstrução e fornecer os recursos necessários para enfrentar a crise.
O balanço preliminar ainda está sujeito a atualizações, uma vez que equipes de resgate e avaliação continuam a trabalhar nas áreas mais remotas e afectadas pelo ciclone. As autoridades moçambicanas reforçam a importância da solidariedade e da preparação para eventuais desastres naturais, enquanto continuam os esforços para minimizar os danos e proteger a vida das pessoas.