O grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) declarou que a decisão do cessar-fogo, que começa a ser observada nesta terça-feira, 4, no leste da República Democrática do Congo (RDC) deve-se por motivos humanitários.
Em um comunicado, a Aliança do Rio Congo (AFC-M23, na sigla em francês), a coligação político-militar da RDC que integra o M23, assegurou que, “em resposta à crise humanitária provocada pelo regime de Kinshasa, declara um cessar-fogo a partir de 04 de Fevereiro de 2025, por razões humanitárias”.
O anúncio ocorre uma semana depois de o M23, com o alegado suporte de militares ruandeses, tomarem a cidade estratégica de Goma, após dias de intensos combates com o exército democrático-congolês.
De 26 a 30 de Janeiro, segundo o porta-voz do secretário-geral da ONU, pelo menos 700 pessoas perderam a vida e 2.800 outras ficaram feridas em cinco dias de combates, no Leste da República Democrática do Congo (RDC).